A manga perfeita

Nesse sentido, A Manga Perfeita nos convida, com Manning, a estar em excesso de nós mesmos, e também a considerarmos, nas palavras de Manning, "como criar condições para viver além da crença feroz do humanismo de que nós, os privilegiados, os neurotípicos, os ainda incólumes, os corpos-capazes,...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Manning, Erin
Other Authors: Filho, Ernesto (Translator), Greiner, Christine (Translator)
Format: eBook
Language:Portuguese
Published: Brooklyn, NY punctum books 2019, 2019©2019
Subjects:
Online Access:
Collection: JSTOR Open Access Books - Collection details see MPG.ReNa
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100 1 |a Manning, Erin 
130 0 |a The perfect manga 
245 0 0 |a A manga perfeita  |h Elektronische Ressource  |c Erin Manning ; traduzido por Ernesto Filho e Christine Greiner 
260 |a Brooklyn, NY  |b punctum books  |c 2019, 2019©2019 
300 |a 162 pages  |b illustrations 
653 |a Sex crimes 
653 |a BIOGRAPHY & AUTOBIOGRAPHY / Personal Memoirs 
653 |a Violence 
700 1 |a Filho, Ernesto  |e [translator] 
700 1 |a Greiner, Christine  |e [translator] 
041 0 7 |a por  |2 ISO 639-2 
989 |b ZDB-39-JOA  |a JSTOR Open Access Books 
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776 |z 9781950192601 
856 4 0 |u https://www.jstor.org/stable/10.2307/jj.2354006  |x Verlag  |3 Volltext 
082 0 |a 303.6 
520 |a Nesse sentido, A Manga Perfeita nos convida, com Manning, a estar em excesso de nós mesmos, e também a considerarmos, nas palavras de Manning, "como criar condições para viver além da crença feroz do humanismo de que nós, os privilegiados, os neurotípicos, os ainda incólumes, os corpos-capazes, é que guardamos a chave para todas as perspectivas no teatro da vida". Por fim, A Manga Perfeita e as reflexões de Manning a respeito de sua composição pedem que consideremos "viver na feroz celebração de um mundo inventado por esses modos de vida que rasgam o tecido colonial, branco, neurotípico da vida como a conhecemos."" 
520 |a E nos ritmos dessa composição, que era também uma vida, Manning foi e é capaz de recusar a categoria e norma e imobilidade da "vítima" (enquanto ainda compreende as heranças da violência) a fim de seguir em vez disso o mais-que-eu assim como a alegria do "mais-que da experiência no fazer" Vinte e cinco anos depois, Manning permite que esses escritos anteriores encontrem seu caminho de volta ao mundo, o que é uma maneira de dar "voz a esses momentos de sobrevivência confusos" enquanto também pede a nós, que compartilhamos (e ajudamos a suportar) tais momentos enquanto leitores, que consideremos "outras formas de escutar a urgência que é viver". Republicar o livro agora é dar-lhe um lugar no mundo de uma maneira que honre sua força como algo que está sempre além da reivindicação de qualquer um, mesmo de Manning.  
520 |a "Em 1994, aos vinte e cinco anos de idade, quando o terrível "despedaçamento que vem com a agressão sexual" dobrou-se profundamente em seu corpo e pensamentos de suicídio estavam sempre por perto, Erin Manning escreveu A Manga Perfeita num estado quase febril: dezenove capítulos em dezenove dias, uma espécie de operação de auto-resgate, onde a escrita tornou-se uma maneira de fazer (e sentir) a vida de outra forma. Ao longo desses dezenove dias, e embora não capaz de articular completamente para si mesma na época, Manning escreveu-se para dentro "de uma composição que pergunta de que outra forma a vida poderia ser vivida".